
Para ser reconhecido, Ney afirma que são levadas em consideração as atividades de prevenção da doença, conhecida por causa grande mortalidade entre os animais. A doença ataca os pulmões, tornando difícil a respiração, a parte traseira do animal, mas não é transmissível para os seres humanos. “São várias ações que se leva em consideração para que o local seja reconhecido como área livre. Foi feito um relatório compilando os dados de atividades em cada estado. Nesta sessão da OIE, serão votados 14 estados mais o Distrito Federal”.
Com a certificação, Rondônia poderá investir no aumento da criação de suínos no estado. Atualmente, são 28.340 propriedades, mas destas apenas 356 são granjas que comercializam. As outras 27.984 são criação de subsistência. E de acordo com Ney, por conta desse número para fins comercial ser baixo, Rondônia ainda precisa importar muitos animais para abastecer o mercado interno. “Ainda importamos muita carne, principalmente do Mato Grosso. Mas nós temos bastante potencial de crescimento, e com essa certificação, estaremos habilitados a exportar o produto, e isso também será uma maneira de aumentar o crescimento da produção em Rondônia”.
Além de não possuir grande rebanho, são cerca de 282 mil cabeças, Rondônia possui apenas um frigorífico com inspeção sanitária, que fica em Ji-Paraná.
A peste suína clássica
É uma doença de alto poder de difusão e prejuízo para a suinocultura. “Assim como a febre aftosa está para o bovino, em termos econômicos, a peste suína clássica está para o suíno”, diz Ney que ainda detalha que a “doença quando se instala na propriedade, ela rapidamente é transmitida para os outros animais e para as propriedades vizinhas. A consequência é alta mortalidade entre os animais jovens e muitos abortos nas matrizes”.
Fonte: RONDONIAGORA