O setor de construção civil está sentindo na pele os reflexos da alta da inflação, o aumento tem sido de 0,5% mais caro, o dobro esperado só para o mês de abril, que era de 0,23%.
Este aumento foi repassado para o consumidor, que pode perceber ao comprar os materiais de construção um acréscimo de aproximadamente 15%, resultando em queda nas vendas das lojas de materiais especializados.
Este desaquecimento nas vendas tem potencializado a retração da economia, onde muitos lojistas e profissionais do setor de construção civil não enxergam um futuro otimista.
No mercado imobiliário, o setor apresenta uma desaceleração positiva para os consumidores, que agora têm mais chance de negociar um novo empreendimento e encontrar preços mais estáveis, aponta o setor dos novos apartamentos da Agente Imóvel.
Especialistas afirmam que desde o ano de 2002, o comércio registrou um crescimento tímido de apenas 2,6% de janeiro a julho de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado.
“É resultado da conjuntura econômica que começou a se deteriorar no ano passado, com o aumento da inflação, da taxa de juros e o aumento do desemprego”, afirmam.
A greve da Suframa também causou prejuízos, refletindo diretamente nos preços dos materiais de construção. Muitos itens estão parados, barrados na negociação de chegada e saída de mercadorias. Lojistas ainda afirmam que, se os grevistas persistirem com o movimento, os consumidores sentirão no bolso o preço do produto que poderá aumentar ainda mais.
O setor automotivo também vem sentindo os reflexos da retração econômica em suas vendas, que apresentaram uma queda de aproximadamente 12,6% só no primeiro semestre deste ano. Os supermercados acompanham o fraco crescimento, registrando apenas 2% de janeiro a junho.
Na contramão da retração econômica, o setor de vestuários apresentou um aumento de 5,8% e o setor de móveis e eletroeletrônicos , 5,2%. Estudiosos afirmam que, com a alta do dólar e o aumento do desemprego, o cenário do setor pode se mante
Fonte: Rondonoticias