Setor madeireiro está parado pela não liberação de plano de manejo, prejudicando a economia de Rondônia
Com a crise instalada no setor madeireiro do Estado, em razão da ineficiência e inoperância da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), os engenheiros florestais decidiram recorrer à Assembleia Legislativa, em busca de socorro.
Junto com o deputado estadual Alex Redano (SD), um grupo ligado à Associação Rondoniense dos Engenheiros Florestais (Aref) se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP), para que pressione o Governo a mudar a gestão da Sedam e melhorar a qualidade nos serviços da pasta.
Segundo os engenheiros, na atual gestão da Sedam um único projeto novo foi liberado. E não apenas no setor da madeira. Pedidos de licença para a abertura de represas, por exemplo, estão emperrados, segundo a denúncia.
Segundo o presidente, Maurão de Carvalho, o tema foi debatido em audiência pública, tendo já se reunido com o secretário, coronel Vilson de Sales, mas para ele, “nada avança e o setor madeireiro, responsável por uma fatia significativa de nossa economia, está paralisado, demitindo funcionários e gerando prejuízos para Rondônia. Isso precisa mudar”, afirmou Maurão.
Redano alertou que o setor madeireiro está preparando um grande ato de protesto, fechando a BR 364, para chamar a atenção do Governo para o problema. “Seria uma medida extrema, pois eles não aguentam mais serem penalizados pela incapacidade da Sedam em fazer os planos de manejo”, relatou.
Os engenheiros denunciam ainda que a secretaria não estaria liberando o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e não possui equipe capacitada e em número suficiente para atender a demanda.
Eles cobraram ainda a mudança na pauta fiscal sobre produtos florestais, já que Rondônia é a maior de toda a região Norte.
Fonte: ALE/RO – DECOM