Variante transmitida por morcegos preocupa autoridades de saúde; vacinação é intensificada
O estado do Tocantins confirmou o primeiro caso de raiva humana deste ano, trazendo alerta para o risco da doença. O paciente, um homem de 50 anos residente de Alvorada, foi diagnosticado com a variante AgV 3, comumente transmitida por morcegos. O diagnóstico foi realizado pelo Instituto Pasteur de São Paulo.
Internado em estado grave no Hospital Regional de Gurupi, o homem recebe tratamento intensivo com suporte de especialistas nacionais e internacionais. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec-TO) estão investigando a origem do caso e adotando medidas para conter a disseminação da doença.
RISCO DE TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO
A raiva é uma infecção viral que atinge o sistema nervoso central e apresenta alta letalidade. O vírus é transmitido principalmente pela mordida de animais infectados, como morcegos, cães e gatos. A vacinação é a medida preventiva mais eficaz, sendo essencial tanto para animais domésticos quanto para pessoas que tiveram contato com possíveis transmissores.
Com a confirmação do caso, as autoridades de saúde intensificaram a vigilância epidemiológica e o controle da raiva animal na região. Equipes especializadas estão coletando amostras e capturando animais que possam ser reservatórios do vírus, especialmente na área de Alvorada. Paralelamente, a SES-TO reforçou a campanha de vacinação antirrábica para humanos e animais em todo o estado.
ORIENTAÇÃO À POPULAÇÃO
A população é orientada a observar sinais de raiva em animais, que incluem mudanças de comportamento, agressividade, dificuldade para engolir e paralisia. Em caso de contato com animais suspeitos, a recomendação é buscar orientação médica imediatamente e lavar qualquer ferida com água e sabão.
IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO
A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a raiva. A SES-TO enfatiza a importância de manter as vacinas de animais domésticos em dia e alerta que a prevenção é crucial para evitar novos casos e proteger a saúde pública.
Este primeiro caso de raiva humana no Tocantins em 2024 serve como um alerta para a necessidade de vigilância e prevenção da doença. As autoridades de saúde destacam a importância de a população colaborar com as ações de controle e buscar informações e orientações nos postos de saúde e clínicas veterinárias.
Com informações do site T1 Notícias
Atuação da SEMUSA em Cacoal