BRASIL – Na Escola do Agronegócio da Atitus, Dâmaris Hansel, doutora em Engenharia Agronômica, e Suyene Oltramari de Souza, doutora em Ciências Veterinárias, são responsáveis pela formação de um número significativo de mulheres que entram no mercado de trabalho ou que farão a sucessão familiar nas propriedades rurais. Dâmaris coordena o curso de Agronomia e Suyene o de Medicina Veterinária – graduações em que as mulheres representam atualmente 67% dos estudantes.
O Censo da Educação Superior de 2022 aponta que as mulheres são maioria no país dos cursos relacionados ao agro, elas representam 52,4% dos cursos de Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária.
Com 76% das estudantes sendo mulheres no curso de Medicina Veterinária da empresa, Suyene enxerga que é crescente o número de mulheres que buscam a graduação para atuar na área de produção animal, agroindústria entre outros. Ela acredita que dar visibilidade ao trabalho das mulheres no campo através de cases de sucesso seja uma forma de inspirar suas alunas e que a academia tem um papel importante na inserção das mulheres no Agronegócio.
De acordo com Dâmaris, o número de agrônomas e produtoras rurais tem aumentado significativamente, e elas agora ocupam posições de destaque em cargos comerciais, técnicos e de gestão em grandes empresas, além de contribuírem na pesquisa e na educação agrícola. “A presença das mulheres no campo, tanto como agrônomas quanto como gestoras de propriedades, tem crescido de forma expressiva. Elas estão assumindo posições de liderança e desafiando preconceitos históricos”, ressalta Dâmaris.
Dâmaris e Suyene concordam que as mulheres se destacam pela capacidade de gerenciar inúmeros projetos, pela liderança colaborativa, resiliência e busca de aprendizado e atualizações constantes. Ambas foram convidadas a assumir cargos de lideranças na empresa.
