PORTO VELHO – O ministério Público de Rondônia aperta a fiscalização sobre a gestão do pronto socorro João Paulo Segundo e passa a fazer acompanhamento diário do número de pessoas que procuram atendimento, quantos são atendidos, quantos não conseguem atendimento, quais os motivos deste não atendimento e qual o tempo para atendimento daqueles que ficam na fila. É uma interferência direta, mas extremamente necessária e benéfica à sociedade e, também, aos gestores, se a intenção é mesmo resolver o ‘gap’ no atendimento às pessoas em momento de maior fragilidade.
Antes de decidir fazer o acompanhamento diário da movimentação no João Paulo II, o promotor de Justiça ouviu pacientes quanto às necessidades de vagas e questionou as autoridades da saúde sobre as demandas.
Na materialização do esforço que concentra para dar vazão à demanda no João Paulo II, que recebe pacientes com trauma de todo o Estado, o Governo do Estado disponibilizou 46 vagas desde a última sexta-feira, resultado de uma força-tarefa especificamente criada para intervir nestes momentos.
“Vamos fazer o acompanhamento diário de quantos pacientes procuraram o hospital, quantos ficaram na fila, a motivação da espera e as resoluções de cada problema pontual”, afirma o promotor de Justiça da curadoria da Saúde, Leandro da Costa Gandolfo.
O promotor de Justiça da curadoria da Saúde, Leandro da Costa Gandolfo, reuniu-se com a direção-geral e técnica do hospital ‘João Paulo II’ e gestores da Saúde, nesta segunda-feira, 4, a fim de deliberar sobre a necessidade do aumento de vagas disponibilizadas no pronto socorro João Paulo II, em Porto Velho.
Estiveram presentes a reunião representantes do hospital, da secretaria da Saúde, da rede de urgência e emergência, da coordenadoria de regulação de acesso ao serviço de Saúde (CREG) e do Centro de Referência para imunobiológicos especiais (CRIE).
As reivindicações feitas pelo Ministério Público, de acordo com o promotor, busca o atendimento inicial de todos os pacientes que necessitam de vagas em até 24 horas.
O prazo acordado pelos representantes da saúde ao MPRO para a entrega de mais 40 vagas hospitalares é de 15 dias.
Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI-MPRO)