A Polícia Civil enfrenta uma grave crise em seu quadro de pessoal, segundo relatam candidatos que aguardam nomeação. Os números revelam uma situação alarmante: a instituição opera com apenas um quarto do efetivo previsto em lei, comprometendo significativamente sua capacidade operacional.
O cenário é especialmente crítico entre os Agentes de Polícia. Apesar das recentes nomeações que elevaram o efetivo de 923 para aproximadamente mil agentes, este número representa apenas 28,5% do quadro ideal de 3.500 profissionais estabelecido pela legislação.
Os Escrivães enfrentam situação igualmente preocupante. Com as últimas 40 nomeações, o efetivo passou de 338 para 378 servidores – muito aquém dos 1.380 profissionais necessários. O déficit atinge 73% do quadro necessário, enquanto na categoria de agentes alcança 74%.
Esta carência expressiva de pessoal põe em risco a prestação de serviços essenciais à população e a própria eficiência das investigações criminais. Mesmo com a realização de concursos recentes, a defasagem histórica persiste, indicando que as medidas adotadas até agora foram insuficientes para solucionar o problema.
O cenário atual demanda ações urgentes e efetivas das autoridades para recompor o quadro de pessoal da instituição, garantindo assim a qualidade e continuidade dos serviços de segurança pública oferecidos à sociedade.