ACOMODAÇÃO – Com resultado da eleição na capital, governador Marcos Rocha poderá fazer mudanças na sua equipe, nos próximos dias

ACOMODAÇÃO – Com resultado da eleição na capital, governador Marcos Rocha poderá fazer mudanças na sua equipe, nos próximos dias

Silvia Cristina entra na corrida pelo Senado, com um trabalho social que a credencia à pretensão

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Nada de concreto. Só conversas à boca pequena pelos corredores, quase cochichos. Ninguém confirma nada, ninguém conta nada, ninguém opina. Mas a verdade é que a boataria corre solta em relação a possíveis mudanças no time do governador Marcos Rocha, não se sabe se ainda neste final de ano, mas certamente no início de 2025, é o que se ouve. O próprio Governador confidenciou a pessoas muito próximas que iria esperar o resultado das eleições municipais, principalmente em Porto Velho, para decidir se faria ou não algumas mudanças na sua equipe. Como é uma decisão pessoal, é claro que ninguém, a não ser gente muito próxima ao chefe, tem alguma informação sobre o assunto. Há possibilidade de que algum secretário decida migrar para o governo municipal de Porto Velho? Também há, mas obviamente isso passa também pelo OK do Governador, antes de qualquer mudança.

Alguns ocupantes de cargos do de primeiro escalão no CPA deverá perder os cargos para acomodações de novas parcerias políticas

O assunto, por enquanto, não tem mais detalhes. Contato deste colunista com um parceiro muito próximo de Rocha, serviu para confirmar que há sim, como diria o antiguíssimo humorista Barão de Itararé, alguma coisa no ar, além dos aviões de carreira. Vai acontecer? A única autoridade que pode confirmar ou não eventuais mudanças tanto no primeiro quanto no segundo escalões, é o próprio Governador. Nos próximos dias saberemos se o que está se ouvindo é apenas boataria ou se vai mesmo ocorrer alguma troca de nomes no time de Marcos Rocha.   

Cassol ao governo só depende da corda bamba da

justiça. Se ele for, alguns buscarão outros caminhos

Houve reclamações, é claro, pela ausência do nome na relação dos pretendentes ao Palácio Rio Madeira/CPA. E não foram poucas. Mas a intenção foi esta mesma: deixar para registrar, em separado, uma das candidaturas ao Governo mais potentes, mas ainda na corda bamba de decisões judiciais. De todos os nomes fortes para a sucessão estadual, são poucos os que duvidam que Ivo Cassol teria chances reais de se eleger novamente. Um governo de mais de sete anos, recheado de avanços, ao ponto de compará-lo ao período de Jorge Teixeira, deixou marcas numa geração inteira de rondonienses. Embora pouco conhecido entre os mais jovens, já que está fora do poder há longo tempo, são os país e familiares que viveram o período Cassol, os que informam aos novos eleitores quem ele foi e quem ele é.

Caso Cassol consiga superar as grandes dificuldades que têm no mundo do Judiciário (a perda do seu mandato como Senador foi uma daquelas injustiças que só a História e a Verdade poderão corrigir), ele ainda é vítima de uma pena que parece não ter fim. Esse caso pode ser recuperado na Mini Reforma Eleitoral, que deve ser votada até meados do ano que vem. Mas outras condenações ainda têm que percorrer os longos caminhos do Judiciário. E só se forem modificadas, aí sem Ivo Cassol estará no páreo para tentar sentar na cadeira que é hoje de Marcos Rocha.

Conseguirá? Qualquer resposta pode não passar de um exagerado estudo de futurologia. É nas instâncias superiores que o futuro dele será definido. Alguns dos pretendentes, aliás, já avisaram publicamente que andarão por outros caminhos, caso Cassol possa concorrer. Agora, é só esperar. O tempo e os martelos dos magistrados é que decidirão o futuro de um dos políticos mais respeitados de Rondônia.

Silvia entra na corrida pelo Senado, com um trabalho social que a credencia à pretensão

Já com relação ao Senado, há um nome que também merece uma análise especial. A deputada federal Silvia Cristina ingressou no PP de Cassol, onde hoje também dá as cartas, com o compromisso de ter garantida sua vaga, no partido, para disputar uma das duas cadeiras, em 2026. E ela se tornou um nome fortíssimo, na medida em que vem realizando um trabalho social de grande envergadura, principalmente em ações de prevenção e combate ao câncer. Um hospital de prevenção à doença, já salvou milhares de vidas em Ji-Paraná, sua base eleitoral, cidade que, aliás, já deu ao país dois senadores: Acir Gurgacz e Marcos Rogério.

Foi com recursos da mesma parlamentar que, em parceria com o Hospital do Amor, que trata de pacientes com câncer, foi instalada uma clínica especializada em recuperação de pessoas que tiveram algum órgão do seu corpo atingido pela doença. Outro imenso feito, direcionado para gente que tanto precisa deste apoio. Além disso, Silvia ainda está programando investimentos, via suas emendas, para outras cidades do Estado. Se tornou um nome fortíssimo na nossa política, por todo este trabalho. Se não houver alguma mudança muito séria pelo caminho, ela estará, em 2025, na relação dos concorrentes ao Senado. E com chances reais.

Nomes para câmara: há muitas possibilidades tanto em relação às mulheres quanto aos homens

Já para a Câmara Federal, numa visão de bola de cristal, se poderia enumerar pelo menos duas dezenas de nomes que teriam em seus planos a disputa de uma das oito cadeiras de Rondônia, daqui a dois anos. Entre os atuais deputados, é muito provável que mais a metade (Lúcio Mosquini, Maurício Carvalho, Fernando Máximo e Silvia Cristina) tenham outros planos. Concorreriam então a mais um mandato: Coronel Chrisóstomo, Thiago Flores, Lebrão e Cristiane Lopes. Claro que tudo isso faz parte de um projeto de futurologia. Mulheres que poderão estar na relação de concorrentes: Mariana Carvalho (dependendo do caminho que seu irmão Maurício seguir); Luana Rocha, a primeira dama do Estado; Ieda Chaves, deputada estadual e primeira dama da Capital; a vereadora de Porto Velho, Elis Regina e a petista Cláudia de Jesus, apenas para citar algumas possibilidades.

Entre as candidaturas masculinas, há possibilidades para nomes como os dos deputados estaduais Marcelo Cruz; Ismael Crispin e Cirone Deiró, entre outros. Entre os secretários do governador Rocha, há pelo menos dois neste pacote de previsões: Elias Rezende, das obras e Davi Inácio, da Regularização Fundiária. Do interior, nomes de peso. Como Jesualdo Pires, de Ji-Paraná, que está saindo do PSB e ainda vendo qual dos vários convites recebidos vai aceitar e o atual prefeito Isau Fonseca, entre vários outros. O Delegado Flori, reeleito em Vilhena; o vereador João Paulo Pichek, de Cacoal; o atual prefeito de Jaru, Joãozinho Gonçalves; o ex-vereador de Ariquemes, Rafael Fera; o ex-secretário de Cassol, Luiz Cláudio Pereira; o representante das cooperativas, Salatiel Rodrigues e o filho do deputado Ezequiel Neiva, o jovem Wiveslando Neiva, também podem estar se preparando para a briga.

Câmara municipal: grupo dos 16 confirma que Léo Moraes terá maioria entre os novos vereadores

Em relação à nova Câmara Municipal de Porto Velho, apesar dos velhos hábitos, o momento é de divisão de vereadores. O chamado Grupo dos 16 já fechou com o novo prefeito Léo Moraes, que terá maioria garantida para a votação dos projetos de interesse da Prefeitura que encaminhar ao legislativo municipal. O outro grupo, de oito edis (a totalidade deste grupo é de vereadores que apoiaram Mariana Carvalho, na eleição) ficariam como independentes, ao menos nos primeiros passos da nova legislatura. A nova  Mesa Diretora será presidida pelo recém eleito Gedeão Negreiros, o que demonstra o poder do vereador Edwilson Negreiros, que não pode concorrer a mais um mandato, mas em menos de três semanas, conseguiu eleger seu irmão, que nunca tinha participado ativamente da política ou disputado cargo público.

Já estão escolhidos os demais cargos da Mesa. Por exemplo, nos primeiros dois anos, será outro novato, Marcos Combate. O vice-presidente será Zé Paroca. Nos últimos dois anos, daí sob a presidência do Pastor Evanildo Ferreira, o primeiro secretário será Breno Mendes. O atual presidente, Márcio Pacele, estaria no grupo dos oito independentes e não terá cargo na Mesa Diretora, mesmo tendo sido o mais votado entre os mais de 430 que disputaram cadeiras na Câmara Municipal.

Transição começou tranquila. Por enquanto, todo mundo é amiguinho!

Foi cordial, sem confrontos e sem registro de algo que pudesse deslustrar o encontro, a primeira reunião das equipes de transição do prefeito eleito Léo Moraes com o grupo designado pelo prefeito que está saindo, Hildon Chaves. O evento ocorreu na manhã desta segunda-feira, em campo neutro: foi na sede do Tribunal de Contas do Estado, inclusive com a presença do presidente do órgão, conselheiro Wilber Coimbra.  O próprio Léo, acompanhado da sua vice, Magna dos Anjos, participou da reunião, elogiando a forma correta e democrática como está iniciando a transição. Claro que todos estavam pisando em ovos, mas ficou claro que o ambiente não era de animosidade. Pelo contrário. Todos os membros da equipe designada por Léo participaram do evento, já recebendo as primeiras informações do grupo que representa a atual administração.

Segundo o responsável pela transição do lado da Prefeitura, Luis Henrique Gonçalves, a determinação do atual Prefeito é o de facilitar o acesso do Prefeito eleito a todas as informações, “para que não haja descontinuidade dos serviços”. Léo Moraes elogiou: “não posso deixar de enaltecer o papel do Tribunal de Contas e de todos os envolvidos, na construção de um diálogo republicano e do interesse de todos, para termos uma boa gestão para entregar mais para quem precisa, que é a população”. Por enquanto, todo mundo é amiguinho. Tomara que continue assim!

Energisa ajuda a contar parte da nossa história, com publicação de livro de fotógrafo e cineasta

A energia também abastece a cultura. Foi isso que fez a Energisa, uma empresa totalmente integrada à vida rondoniense, ao patrocinar, via Lei Rouanet, a valorização da cultura do nosso Estado, através do livro “Rondônia em Imagens”. A publicação, com um trabalho excepcional do fotógrafo, documentarista e cineasta goiano Kim-Ir-Sen Pires Leal, é acompanhada por textos com a assinatura da qualidade do jornalista Montezuma Cruz. A obra resgata a história da região por meio de fotografias do período de colonização, entre o fim dos anos 1970 e o início dos anos 1980.

No lançamento do livro, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, a direção da empresa e sua equipe de comunicação participaram, em peso. O diretor-presidente André Theobald, ao falar no lançamento da publicação, destacou a preocupação da Energisa em prestigiar a cultura local, de todas as formas possíveis. Aliás, sobre Theobald, vale um destaque à parte: quem não o conhece e o ouve pela primeira vez, fica com a plena convicção de que ele é um rondoniense da gema, tal a forma carinhosa e sempre emocionada com que fala sobre nossa terra.

O livro lançado, tem mais de 200 páginas e mostra uma Rondônia em Imagens, com um acervo singular de registros capturados por Kim-Ir-Sen Pires Leal os textos de Montezuma Cruz dão um brilho especial à publicação. A obra traz à luz memórias e aspectos culturais que, de outra forma, poderiam se perder com o passar do tempo. Como parte do projeto, exemplares do livro serão distribuídos para bibliotecas de escolas estaduais de Rondônia, ampliando o acesso dos estudantes a essa documentação histórica única e promovendo a valorização da cultura regional.

PERGUNTINHA

Em vídeo nas redes sociais, defendendo a vitória de Donald Trump para comandar os Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro lamentou  ter sido condenado e se tornado inelegível “sem ter cometido nenhum crime”. Você concorda com ele ou acha que a condenação foi justa?

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