Hildon Chaves procura pré-candidato a vice em Cacoal

Hildon Chaves procura pré-candidato a vice em Cacoal

Eleições

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), teria convidado o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD) para ser seu futuro candidato a vice-governador. Hildon é também presidente da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), e percorre todo o Estado. Ele verifica a situação de cada cidade e também faz uma espécie de pré-campanha.

 

Fúria

Nas últimas eleições Fúria foi sondado para ser candidato ao governo. Pesquisas encomendadas pelo PSD o mostravam bem posicionado, devido à sua atuação nas redes sociais e aos arrancadões promovidos por ele. Hildon Chaves precisa de um nome forte, que não seja de Porto Velho, pois somente agora ele está se movimentado pelos demais municípios.

 

Racha

Hildon tinha assinado ficha de filiação no União Brasil, mas depois vazou a informação de que o presidente do partido, o chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves, teria perdido o documento, por isso não protocolou nada na Justiça Eleitoral. Assim, o prefeito de Porto Velho continua oficialmente no PSDB, apesar de até ocupar um cargo no União Brasil. E no momento ele está bem distante do CPA.

 

Grupão

O governador Marcos Rocha (União Brasil) e Hildon Chaves tinham formado um grupão que seria imbatível. Nos planos, Rocha renunciaria ao governo para concorrer ao Senado, com o apoio de Hildon. E o prefeito de Porto Velho concorreria ao governo com o apoio do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil), que assumiria o cargo de governador com a renúncia.

 

Sassá Mutema

É quando se verificou o “efeito Sassá Mutema”, personagem vivido por Lima Duarte na novela o Salvador da Pátria. Injustiçado no início, Sassá foi colocado na cadeira de prefeito por um grupo. Mas depois de segurar a caneta, ele sentiu o gosto do poder e viu que não precisaria mais obedecer os que o colocaram lá. Por qual motivo Sérgio Gonçalves apoiaria Hildon Chaves em uma candidatura ao governo?

 

União Brasil

Começou então a circular que o candidato do União Brasil não seria Hildon Chaves, e sim Sérgio Gonçalves, que estaria sentado na cadeira de governador, com a caneta na mão. O presidente do partido é o irmão dele, Júnior Gonçalves. Hildon não demorou a perceber isso e decidiu se afastar do grupo, buscando caminhos próprios.

 

Prefeitura

Os planos do grupão eram grandes. Nele estavam, antes, a ex-deputada federal Mariana Carvalho, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (Patriota), o diretor-geral do Detran, Léo Moraes, e os deputados federais Fernando Máximo (União Brasil) e Cristiane Lopes (União Brasil). Foi acordado que um dos cinco seria candidato a prefeito de Porto Velho, com o apoio de Hildon e Rocha. Até aí, tudo bem.

 

Ruiu

Quando Marcos Rocha e Hildon Chaves anunciaram que a ungida para ter apoio da prefeitura e do governo para concorrer nas eleições municipais seria Mariana Carvalho, Cristiane Lopes e Léo Moraes ficaram quietos e os outros se afastaram completamente do projeto. Por qual razão, por exemplo, o presidente de um Poder, como Marcelo Cruz, apoiaria a candidatura de Mariana, por mais gente boa que sejam Rocha e Hildon?

 

Grupo implode

Marcelo Cruz, Léo Moraes, Cristiane Lopes e Fernando Máximo não têm ganho político algum apoiando Mariana, por isso pelo menos três deles também concorrerão à prefeitura. Sem esses nomes de peso e sem Hildon Chaves o grupão praticamente implodiu, mas ainda existe uma tentativa do governador em trazer de volta para o barco o prefeito de Porto Velho. Está difícil, devido ao “efeito Sassá Mutema”.

 

Energisa

Pouca gente sabe, mas a Energisa tem perdido todas as ações judiciais quando o consumidor alega que teve que pagar o que a empresa chama de recuperação de crédito. No caso, a empresa arranca o relógio da casa do consumidor e, mesmo com todos os lacres no lugar, alega que o aparelho não marcou tudo, e cobra valores retroativos.

 

Laudo

Acontece que, para comprovar que o relógio não funcionava direito, é preciso de um laudo. Anteriormente a verificação do aparelho era feita pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). Acontece que no Ipem não há um único técnico capacitado com o curso necessário para fazer um laudo. O documento emitido pelo órgão não é laudo, por isso as cobranças eram ilegais.

 

Empresa

A Energisa, então, contratou uma empresa que tem um técnico capaz de fazer um laudo. Acontece que laudo feito para a Energisa por empresa contratada pela própria Energisa não é reconhecido pela Justiça, pois há um conflito de interesses. Quem entra com a ação judicial alegando esses fatos, ganha. E também pode receber uma indenização por danos morais, geralmente R$ 8 mil, se o advogado pedir.

 

Milhares

Há milhares de consumidores que foram prejudicados pela Energisa. O caminho é a Justiça. É possível entrar em um acordo com o advogado na hora da contratação, porque o ganho da causa tem sido garantido. Atualmente, não há como a Energisa comprovar que não cobrou tudo durante meses e quer receber agora.

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