Planalto se preocupa com o risco de a oposição pegar carona no assunto para atacar a política de segurança pública do governo federal
Ricardo Stuckert/PR/CNNO governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tratar com muita cautela a polêmica que atinge o Equador.
A ordem é, antes de tudo, assegurar a assistência adequada aos brasileiros que se encontram no país. Mas há também uma preocupação com o risco de “contaminação política”, avaliou uma fonte próxima do presidente em conversa com a CNN.
Embora cada país tenha características e realidades totalmente distintas, há a preocupação com o risco de a oposição pegar carona no assunto para atacar a política de segurança pública do governo federal.
O tema da segurança e as críticas aos esforços federais de combate a facções criminosas já embalam há tempos o discurso de setores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, o Itamaraty divulgou nota afirmando que acompanha “com preocupação” a situação e que “condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados” no Equador.
Nesta manhã, o presidente Lula também chamou uma reunião com o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, para discutir o assunto.