Desmatamento e queimadas em Rondônia e a luta do MPRO pela Amazônia

Desmatamento e queimadas em Rondônia e a luta do MPRO pela Amazônia

O Estado de Rondônia enfrenta um cenário preocupante quando o assunto é desmatamento na Amazônia Legal. Nos últimos anos, muitos dados registraram altos níveis de perda florestal e queimadas ilegais, até mesmo em áreas de conservação e proximidades de comunidades tradicionais e indígenas.

Diante à essa situação, o Ministério Público tem agido de maneira crucial para diminuir os danos ambientais, responsabilizando quem faz coisa errada e construindo soluções em conjunto para proteger a floresta e a saúde das pessoas.

Através do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), o MPRO mostra suas ações. Essas ações começam com campanhas para alertar a população e seguem com investigações e processos judiciais. Com essa posição, o órgão mostra que a briga pela meio ambiente não é só sobre o meio ambiente, apenas. Também é sobre justiça social, saúde e sobre todos nós.

Uma ação que gerou impacto em 2025 do MPRO foi a campanha ”Não queimar, para Preservar” com propagandas no rádio, nas redes sociais e TVs locais. Uma campanha bem pensada pra informar a população sobre os efeitos das queimadas criminosas, que virou um grande problema que afeta crianças, idosos.

A fumaça das queimadas ainda prejudica a qualidade do ar na cidade, faz aumentar as internações por problemas respiratórios e até a plantação sofre.

Embora o Ministério Público se esforce, a briga contra os crimes ambientais em Rondônia encontra uma dificuldade antiga: falta de investimentos. Em 2025, o MPRO começou um processo pra saber por que bloquearam 10 milhões de reais que seriam destinados para Secretaria do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Para reverter o Ministério Público optou por dar prioridade a encontros interinstitucionais, convocando órgãos como Ibama, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e secretarias municipais. A terceira reunião conjunta de combate às queimadas, por exemplo, decidiu cruzar dados de alertas de desmatamentos por satélite com autorizações legais. Tal medida pretende identificar irregularidades mais rápido, com maior precisão, possibilitando operações muito mais eficazes.

As atividades em campo também receberam um reforço, através de patrulhas terrestres e aéreas, sobretudo em Unidades de Conservação e zonas de risco ambiental. Em certas áreas, o MPRO agiu preventivamente, notificando fazendeiros, orientando as comunidades locais e elaborando planos emergenciais com as prefeituras.

O Ministério Público de Rondônia tem se firmado como um ator-chave na proteção dos direitos socioambientais na Amazônia. Seus últimos sucessos demonstram que, com organização, cobranças institucionais e engajamento da população, é viável combater crimes ambientais, mesmo ante dificuldades políticas e financeiras. A Amazônia rondoniense, simplesmente, não pode esperar.
Combater o desmatamento e as queimadas criminosas precisa ser sempre a principal preocupação de todos os órgãos públicos. O MPRO, como um fiel defensor da Constituição, tem desempenhado seu papel protegendo a floresta e as pessoas que vivem lá. Preservar esse tesouro, contudo, exige um esforço em equipe: sociedade, governo, justiça e ciência, todos devem andar juntos. A batalha contra a devastação ambiental também significa lutar pela vida, pela saúde e por o futuro da Amazônia.

 

Luciana Kuster Kipert

Acadêmica de Jornalismo

 

 

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