Na noite desta quarta-feira (13), explosões abalaram a Praça dos Três Poderes em Brasília, causando pânico e resultando na morte de uma pessoa. As explosões ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde um corpo foi encontrado após as detonações. A Polícia Federal já instaurou um inquérito para investigar o caso, enquanto o STF foi evacuado como medida de segurança.
O incidente ocorreu por volta das 19h30, ao final de uma sessão que analisava uma ação sobre letalidade policial em favelas. Testemunhas relataram que um homem, aparentemente agindo sozinho, carregava dois artefatos explosivos. Uma testemunha afirmou que viu o homem arremessar uma bomba contra a estátua “A Justiça”, situada em frente ao STF, antes de acionar a segunda bomba, que teria explodido em sua própria mão.
O STF, em nota, confirmou que “foram ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança. Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”. O público presente foi evacuado às pressas após o término da sessão, evitando um incidente de maiores proporções.
A Polícia Federal mobilizou suas equipes de elite, incluindo o Comando de Operações Táticas (COT) e o Grupo Antibombas, que estão conduzindo as ações iniciais de análise e segurança no local. A Polícia Civil do Distrito Federal também está envolvida, já tendo iniciado as primeiras providências investigativas, com a perícia acionada para realizar uma análise técnica das explosões.
Para assegurar a ordem, o acesso à Esplanada dos Ministérios foi bloqueado após as explosões. Além disso, o Palácio do Planalto, localizado no lado oposto ao STF, teve sua segurança reforçada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no local no momento das explosões, tendo deixado o Planalto por volta das 17h30, em direção ao Palácio da Alvorada.