Governadores, prefeitos, vereadores e secretários de estado de várias regiões estão em Israel, onde participavam de uma feira

Autoridades brasileiras — que foram à Israel para participar de um evento para países de língua portuguesa —, continuam no país devido aos bombardeios sofridos pelo Irã. O espaço áereo está fechado e não há possibilidade de retorno por enquanto. Alguns deles contaram como está a situação no país e afirmam que ainda não há previsões de retorno ao Brasil.
A assessoria do prefeito de João Pessoa informou ainda que o filho, deputado federal Mersinho Lucena (PP-PB), está à caminho da Arábia Saudita para tentar resgatar o pai. “Olha, existe uma tentativa de resgate que o o filho dele está tentando. O deputado está neste momento a caminho da Arábia Saudita e de lá vai buscar uma rota, com o apoio do Itamaraty”, contou ao Correio.
O órgão, no entanto, disse não ter informações sobre essa tentativa de ajuda por parte do deputado.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) também passou pela mesma situação e precisou se abrigar em um bunker durante agenda em Israel. Em um vídeo nas redes sociais, Rocha detalhou o que viu. “A gente passou uma noite bastante difícil onde vários mísseis foram lançados contra o estado de Israel e infelizmente o domo não fez a proteção de um dos mísseis que caiu em área residencial ferindo 88 pessoas e tendo ainda três mortes de pessoas não militares, inclusive que estavam em suas casas. A gente segue firme aqui, estamos sendo bem atendidos pela pela embaixada do Brasil em Israel e também pela embaixada de Israel no Brasil. Vamos continuar aqui aguardando a liberação do espaço aéreo para que possamos voltar para os nossos lares e para as nossas atividades”, disse Marcos Rocha.
“A gente acabou de ter uma reunião com o pessoal do Ministério de Relações Exteriores de Israel e eles tranquilizaram muito a gente. Estamos cerca de meia hora, 25 km de Tel Aviv, então os bombardeios não foram na região onde estamos hospedados. A maior preocupação é entender quando a gente vai conseguir voltar para o Brasil, mas entendendo que agora não há muito o que fazer”, disse em vídeo.