Da Redação – A instituição financeira cooperativa neutralizou as emissões de gases de efeito estufa de 2024 e antecipou a compensação das previstas para 2025, por meio de projetos ambientais em todas as regiões do País.
O Sicredi anunciou a neutralização de 27 mil toneladas de gases de efeito estufa referentes às suas operações administrativas e de agências em 2024. A iniciativa também contempla a compensação antecipada das emissões projetadas para 2025, reafirmando o compromisso da instituição com práticas sustentáveis.
A compensação foi viabilizada por meio de sete projetos de crédito de carbono distribuídos pelas cinco regiões do Brasil. Entre eles, destacam-se ações de tratamento de resíduos sólidos e captura de biogás no Rio Grande do Sul e em São Paulo, além do uso de insumos renováveis — como caroço de açaí, casca de arroz, poda de caju e casca de coco — em fábricas de cerâmica no Pará, Tocantins e Pernambuco.
Há ainda iniciativas voltadas à geração de energia renovável em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, que contribuem para a redução de emissões, o estímulo à economia local e a proteção de biomas como a Caatinga e o Cerrado. Os projetos também promovem investimentos em educação, infraestrutura e tecnologia.
Segundo Alexandre Barbosa, diretor executivo de Estratégia, Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi, a neutralização integra a estratégia climática da instituição. “A sustentabilidade está na essência do nosso modelo cooperativo. Entendemos que a resiliência às mudanças climáticas exige preparação e adaptação do negócio”, afirmou.
Como parte das ações, o Sicredi realizou pela primeira vez a mensuração das emissões de gases de efeito estufa das atividades que financia, com divulgação pública dos resultados no Relatório de Sustentabilidade 2024.
Redução regional de emissões
Nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e em cidades de Goiás, o Sicredi registrou uma queda de 10,5% nas emissões totais de gases de efeito estufa entre 2023 e 2024 — de 4.687,96 para 4.196,78 toneladas de CO²e.
Mesmo com o crescimento de 16,4% no número de associados na região, as emissões por associado caíram 23,11% no período. Em 2023, a média era de 0,00374 toneladas de CO²e por associado; em 2024, o índice caiu para 0,00288. “O resultado demonstra que é possível expandir a atuação com menor impacto ambiental”, destacou Daniela Lepinsk Romio, gerente de Sustentabilidade e Cooperativismo.
Apoio à economia de baixo carbono
A carteira verde do Sicredi alcançou R$ 58,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com recursos destinados à transição para uma economia de baixo carbono. Desse total, R$ 9,5 bilhões foram direcionados a mulheres empreendedoras, R$ 8,9 bilhões à agricultura de baixo carbono e R$ 6,67 bilhões a mulheres do agronegócio.
Em 2024, foram concedidos mais de R$ 670 milhões em linhas de financiamento sustentáveis, voltadas à adoção de tecnologias que reduzem o consumo de energia e promovem o uso de fontes alternativas.
Mais informações sobre as ações climáticas do Sicredi estão disponíveis em seu portal de sustentabilidade: .


