Fiscalização contra sonegação fiscal apreende carga de cigarro em ação no Cone Sul do estado

Fiscalização contra sonegação fiscal apreende carga de cigarro em ação no Cone Sul do estado

As ações de combate à sonegação fiscal têm sido reforçadas durante operações de fiscalização de rotina desenvolvidas no estado, a exemplo da apreensão de aproximadamente de 48 caixas grandes com 2,4 mil carteiras de cigarros de palha que estavam sendo transportadas em um ônibus com destino a Porto Velho. O flagrante ocorreu no início de setembro, em Vilhena, região do Cone Sul, durante atuação da Secretaria de Finanças de Rondônia (Sefin) que tem como objetivo a fiscalização tributária que consiste em averiguar se contribuintes ou empresas estão deixando de cumprir a Lei Tributária ou deixando de recolher os tributos devidos.

A sonegação fiscal prejudica a sociedade como um todo, pois reduz os recursos disponíveis para investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura, além de prejudicar o ambiente econômico. Exatamente por isso, a 3° Delegacia Regional da Receita Estadual – 3°DRRE/SEFIN, regional de Vilhena, tem mantido uma vigilância constante nas ruas da cidade.

Em uma operação de fiscalização de rotina, os agentes perceberam a inconsistência pela nota fiscal, que era mais de R$ 7 mil em cigarro direcionado a uma pessoa física, que caracteriza mercadoria pela quantidade. Depois da abertura, percebeu que tratava-se de cigarro de palha sem nenhuma informação de origem. Após perceber a irregularidade foi encaminhado à Receita Federal do Brasil / RFB. A carga, vinda de Minas Gerais, não possuía registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa responsável pela fabricação dos cigarros já havia sido multada anteriormente pelo Procon de Minas Gerais.

*DESEQUILÍBRIO NO MERCADO*

A ação da Sefin revelou uma rota de distribuição de produtos irregulares e de risco à saúde no estado. Segundo o delegado da Regional de Vilhena, o auditor fiscal Leandro Macedo, a Secretaria de Finanças vem mudando a relação com o contribuinte atuando de forma mais orientativa e preventiva desde a implantação do sistema Fisconforme em 2019. “Porém, as empresas e contribuintes que agirem com o intuito de lesar os cofres públicos poderão ser multados, pois a fiscalização tributária é um dever primordial da Secretaria”, declara.

As ações ilegais das empresas flagradas não apenas prejudicam o recolhimento de impostos, recursos estes que são revertidos em serviços públicos para a sociedade, como também provocam um desequilíbrio no mercado de negócios, já que a entrada de mercadorias de forma irregular e desacompanhada de nota fiscal acaba sendo uma “concorrência desleal” para os empresários do cone sul de Rondônia que se mantêm na legalidade e pagam seus impostos em dia.

Texto: Assessoria
Fotos: Leandro Macedo

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