Ana Maria Hack, renomada jornalista de Cacoal, lançou sua candidatura à Câmara Municipal com um compromisso inovador: combater a poluição sonora durante sua campanha eleitoral. Em uma decisão que reflete sua preocupação com o bem-estar da comunidade, especialmente das crianças e das pessoas com autismo, Aninha Hack optou por não utilizar carros de som para a veiculação de jingles em vias públicas e locais abertos. Em vez disso, sua campanha será centrada em vídeos e áudios divulgados exclusivamente em plataformas digitais, onde os usuários têm total controle sobre o que, quando e como ouvir.
Essa abordagem é particularmente relevante quando consideramos os impactos da poluição sonora em grupos vulneráveis. Crianças pequenas, por exemplo, são especialmente sensíveis a ruídos altos, que podem causar estresse e interferir em sua capacidade de concentração e aprendizado. Para os animais domésticos, o barulho excessivo pode gerar medo e ansiedade, levando a comportamentos indesejados e até a problemas de saúde.
Além disso, Aninha Hack está alinhada com as diretrizes do partido AGIR, que prioriza políticas voltadas ao bem-estar de pessoas no espectro autista. Estudos mostram que indivíduos com autismo frequentemente enfrentam uma sensibilidade exacerbada ao som, conhecida como hiperacusia. Sons que para a maioria das pessoas são normais podem provocar reações intensas de desconforto ou dor, levando a crises de ansiedade, isolamento social, e até comportamentos auto-lesivos.
A decisão de Aninha Hack de evitar a poluição sonora na sua campanha demonstra não apenas um respeito pelos seus eleitores, mas também uma compreensão profunda das necessidades de uma comunidade diversa e de como uma campanha pode ser conduzida de forma responsável e inclusiva. Esta postura reflete o tipo de liderança que ela deseja levar à Câmara Municipal: sensível, consciente e comprometida com o bem-estar de todos os cidadãos