Política & Murupi — Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?

Política & Murupi — Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?

1.1-Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?

Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isolados de uns poucos servidores que destoam da maioria dos integrantes da corte que estão sendo investigados por alegações de venda de decisões. Dois servidores já foram afastados e as investigações continuam com todo o rigor. O STJ tem mais de 5 mil servidores. A investigação envolve um número muito pequeno e tirando as dos servidores do STJ, já foram todas para o STF onde têm que estar por informações prestadas pelo Coaf de pessoas com prerrogativa de foro e não necessariamente de ministro do STJ. É uma precipitação se entender antes de qualquer apuração, que a razão para as investigações terem subido ao STF se deve à presença de ministros do STJ.” Falou 2 quilos mas não entendi nem 100 gramas. Ou Benjamin não anda com-Vicente ou Vicente nunca viu Benjamin ou Vicente nada sabe dos “fatos isolados” do Benjamin. O Benjamin é muito convencido, mas não convence.

1.2-Reunião insegura sobre segurança

O Veín do 3º andar tirou os pontos da cabeça e liberou num flash tudo que pensa: “Tenho preocupação com os concursos públicos porque logo, o crime organizado vai estar participando de concurso, vai estar indicando juiz, vai estar indicando procurador, político e candidato. Isso é uma coisa que é quase que incontrolável se a gente não montar um pacto federativo que envolva todos os poderes da federação”. Será que ele descobriu a pólvora? Pode parecer maluquice mas isso tem a ver com a exposição de uma lei de 2018, SUSP, o SUS da segurança. Sêo Lule e Sêo Levandosque iriam mostrar o coelho que estava na cartola aos 13 governadores que foram lá. Eram poucos, mas o “grande líder” babou muito: “CV, PCC, eles estão em quase todos os estados disputando eleições, elegendo vereadores, indicando pessoas para cargos importantes. Eu queria que fosse uma reunião sem censura e fazer propostas para dar encaminhamento. Essa PEC é o começo de uma grande discussão que a gente quer fazer sobre segurança pública nesse país”. Os dois conhecem tudo de segurança, amam relativizar pequenos crimes, desencarcerar e claro, deletar processos e sentenças principalmente se forem da Lavajato. Não se pode esquecer que ele prometeu fo(*)der com o Moro. Na reunião rolou até aquele papo manjado do “pacto federativo”. Nem Maduro leva Sêo Lule a sério. Ou porque é papo furado, ou é fome ou é pau no Bolsonaro.

1.3-Reunião sobre segurança vazia de prática II

Cuspindo marimbondos como sempre, Caiado foi ouvir Sêo Lule e como opositor, já na porteira o governador de Goiás atravessou o trator: “A princípio, coordenar ações, fortalecer trabalho de inteligência, padronizar documentos, procedimentos, softwares, tudo vai ajudar a combater grupos criminosos. É importante que o governo federal esteja presente, protagonizando conosco o combate ao crime”, falou antes mesmo da reunião e lá dentro foi enfático: “Isso é inadmissível, é uma usurpação de poder, é uma invasão de prerrogativa, que já está garantida a nós governadores. Eu acho que o governo federal devia tratar um pacto internacional porque são 3 ou 4 países que produzem cocaína, não mais que isso: Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. O governo federal tem que servir de apoio a nós e não o governo e o Congresso Nacional quererem ditar regras para os entes federados. É uma inversão completa a partir de uma premissa totalmente errada. A proposta aqui não dá para aceitar já no inciso 27 do artigo 21 ao deixar claro que estipula diretrizes vinculantes aos Estados. Propõe aqui exatamente o quê? Normais gerais que se sobrepõe às legislações dos Estados. Sêo Lule ironizou: “Tive o prazer de conhecer hoje o único estado que não tem problema de segurança, que é o estado de Goiás”. Caiado calou, mas é do tipo que guarda ódio no freezer.

1.4-Mais um milagre para um incrédulo devoto de São Tomé

Depois de promessas não cumpridas como o Gasoduto de Urucu, Anel Viário de Porto Velho, recuperação da 319, ponte internacional de Guajará, Hospital Heuro, Ceasa da capital, universalização de água tratada, tratamento de esgoto e do lixo, Posto da PRF em Porto Velho, Estrada e Portos na margem direita do rio Madeira, Dragagem do Rio Madeira, Distrito Industrial, Estádio de futebol, estacionamento e heliponto do CPA, vem aí um novo milagre para nossa Rondônia. É uma espécie de milagre urgente tipo aqueles do Apóstolo Chapeludo, com dia e hora anotados. No dia 27 de fevereiro do ano vindouro, numa quinta-feira às14hs, na sede da B3, seremos ungidos com o óleo santo da ANTT e a nossa amada BR364 vai receber as bênçãos da recuperação, duplicação, reestruturação, diabo que a carregue ou o raio que a parta e lembrando Rita Lee, “adeus sarjeta, bwana me salvou”. Fim da miséria periférica. Viva o rabo do tatu. Espero com fé, mas como devoto de São Tomé, cansado de promessas e fã de Silvio Santos, SÓ ACREDITO VENDO!

2.-Ponto final

Façam suas apostas, sabendo que para o primeiro prêmio o PT já “deu um Nérso”. Foi aberta a temporada de caça ao TCU e Arthur Lira entregou a rapadura: “Acho que é lícito, mas [ainda] não tem a vaga e se houver, o PT solicitou a indicação da bancada deles. Eles reclamam que nunca tiveram um representante no TCU e, quando tiveram candidatos, não tiveram êxito no plenário, na segunda etapa. Com o PT, sim [houve compromisso]. De eles indicarem a vaga no TCU”. Para quem está mais por fora que Dona Nizia, ministra da saúde, o que rola é a eleição para presidir a Câmara e Hugo Motta seria no jogo de bicho uma pule de 10.

03-Penúltimo pingo

Os nove ministros do TCU gastaram ao menos R$ 1,2 milhão do tesouro público com viagens inclusive internacionais de janeiro a maio deste ano. O emprego no TCU é bom. Não é preciso fazer concurso público, são chamados de conselheiros ou de ministros, o salário é de mais de 40 paus por mês, férias de 60 dias, viagens da largura da boca e o destino é pessoal podendo ir onde quiser com passagem, hotel, assessoria ou segurança, só saem do cargo aos 75 anos e para se aboletar basta a indicação. Ou seja, é preciso ser amigo do rei ou amigo do amigo do meu pai, quero dizer, só é preciso ter o que se chamava antigamente de “um pistolão”.

Por Leo Ladeia | [email protected]
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