Governo de RO mantém 63 rotas fluviais no coração da Amazônia que levam estudantes até escolas

Governo de RO mantém 63 rotas fluviais no coração da Amazônia que levam estudantes até escolas

A estrutura é impressionante: com 65 embarcações que transportam aproximadamente 900 estudantes que vivem em comunidades ribeirinhas do médio e baixo Rio Madeira

 

No Coração da Amazônia, o governo de Rondônia mantém um serviço robusto de transporte escolar fluvial para estudantes matriculados nas redes Estadual e Municipal de Porto Velho. A estrutura é impressionante: com 65 embarcações em operação atendendo 63 rotas ativas, que cruzam o Rio Madeira e seus afluentes, o serviço alcança aproximadamente 900 estudantes que vivem em comunidades ribeirinhas do médio e baixo Rio Madeira.

transporte escolar fluvial vive uma nova fase em Rondônia. É o que evidencia o governador de Rondônia, Marcos Rocha. “O investimento em transporte fluvial é fortalecido pelo governo e é um ato de respeito às comunidades ribeirinhas e de contribuição com o futuro dos estudantes”. A titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Albaniza Batista de Oliveira, destaca que o investimento é feito por meio da aquisição e reforma de voadeiras e da formação de pilotos e monitores. “Esse serviço demonstra um olhar sensível do governo para o bem-estar e o potencial de cada criança e jovem ribeirinho”.

 SUPERAÇÃO DOS DESAFIOS GEOGRÁFICOS

os profissionais são das comunidades ribeirinhas, o que dá oportunidades para as famílias terem emprego e renda

A gerente de Transportes Escolar da Seduc, Miriam Mendes, destaca o compromisso do governo de Rondônia em vencer barreiras geográficas, gerando desenvolvimento social. “Isso contribui para o acesso à educação e uma vida mais digna para os estudantes, além disso os profissionais envolvidos no serviço são das comunidades ribeirinhas, o que valoriza e dá oportunidades para as famílias terem emprego e renda”.

O distrito de São Carlos é um polo crucial desse serviço, abrigando escolas da rede municipal e estadual. Na região, uma frota de embarcações serpenteia o Rio Madeira, Rio Jamari, Rio Verde e o Lago do Cuniã para levar os estudantes de suas casas até a escola mais próxima. O fiscal da empresa contratada para o serviço no distrito, Júlio Cesar Maia, explica a logística.” A gente começa a rota do Jacaré Grande, passa por Jacarezinho, Agrovila Rio Verde, Rio Verde, Brasileira, Foz do Jamari e seguimos para São Carlos. Trajeto de uma hora e 20 minutos subindo”.

TRANSPORTE ESCOLAR FLUVIAL UNE GERAÇÕES

Uma dessas embarcações é pilotada por Sérgio Gaspar, que foi aluno do transporte fluvial pilotado por Hélio Gonçalves. Agora, os dois pilotam lado a lado, levando estudantes para São Carlos, entre eles Diana Moraes, seis anos, a filha do Sérgio. “Sou triplamente grato pelo serviço de transporte fluvial do governo do estado como ex-aluno, piloto e pai de estudante que utiliza o serviço. Pilotar por aqui é cheio de desafios, mas para a gente que mora na beira do rio não é tanto, já sabemos por onde tem pedrais e bancos de areia para fazer um trajeto seguro para os estudantes”, afirma.

Hélio, parceiro de Sérgio e com 18 anos de experiência, considera a atual fase do transporte escolar fluvial como uma das melhores. Ele destaca o pagamento em dia, a frota com embarcações novas e a gratificação pessoal de acompanhar o desenvolvimento dos estudantes. “É gratificante trabalhar com essa molecada, a gente os conhece ainda crianças e depois vê profissionais formados. É bom demais, é como se fossem da família”.

A bordo, Clemir Souza, esposa de Hélio e vizinha de Sérgio, todos moradores de Bom Será, atua como monitora. “É uma maravilha. A gente sabe que essa é uma época que as crianças são sapecas, mas elas me ouvem, e a gente pega um amor por elas como se fossem filhos da gente”. Sua responsabilidade inclui garantir o uso de coletes salva-vidas, o assento adequado e, ainda, guiar os estudantes até a escola subindo o barranco, oferecendo um cuidado completo.

CUIDADO E VALORIZAÇÃO

A estudante Fernanda sonha com um futuro diferente

A estudante Fernanda de Oliveira, 17 anos, no 2° ano do Ensino Médio, e moradora da comunidade de Terra Caída, reconhece e valoriza o apoio do transporte para chegar à Escola Juracy Lima Tavares em São Carlos. Ela é incentivada pelos pais que, devido às dificuldades da época, não conseguiram concluir os estudos. “Se não fosse o transporte fluvial eu não estudaria, assim como aconteceu com os meus pais. E eu valorizo muito conseguir chegar até a escola e toda oportunidade que tenho aqui, como o aulão do Enem que aconteceu recentemente, e meu sonho é ter uma carreira que possa cuidar das crianças, talvez como pediatra.

Luiz Eduardo Silva, 17 anos, morador da comunidade no entorno do Rio Verde, também reforça os obstáculos vencidos com o transporte escolar fluvial. “Seria muito difícil para a gente se não houvesse o transporte fluvial, então agradeço muito que exista essa facilidade para chegar até a escola, somos tratados com muito cuidado e atenção, isso faz o que a gente valorize ainda mais os estudos para que possamos ter no futuro o próprio negócio, ser um bom profissional”, afirma ao revelar que planeja ser engenheiro civil.

O piloto de embarcação Sérgio e a filha Diana

A diretora da escola EEEMF Profª Juracy Lima Tavares, Silvana Araújo de Souza, explica que o ambiente acolhe estudantes como Fernanda e Eduardo, que têm a oportunidade de concluírem o Ensino Médio na região ribeirinha. ‘‘Nós atendemos 111 estudantes, e desses cerca de 50 são atendidos pelo transporte escolar fluvial, além disso esse serviço também se estende a nossa extensão localizada na Reserva de Cuniã, e é feito com qualidade, trazendo os estudantes com assiduidade e no horário correto e isso garante o direito à Educação a esses estudantes’’.

Na mesma rua do distrito de São Carlos, Diana dá os primeiros passos rumo a um futuro brilhante. Ela estuda na escola municipal Henrique Dias. A rotina dela, bem típica dos estudantes ribeirinhos, começa por volta das 5h30. O pai e piloto Sérgio incentiva a ser pontual. “Eu fico na beira do rio esperando, gosto de encontrar meus colegas, a gente vai vendo o rio, aves e botos. E, quando chega na escola, o que mais gosto é da aula de matemática. Também já sei fazer meu nome e, no futuro, quero ser médica”.

Escolas que atendem estudante de comunidades ribeirinhas por meio do transporte fluvial:

Distrito de Calama

  • EEEFM General Osório
  • EMEF Dra. Ana Adelaide Grangeiro
  • EMEF João de Barros Gouveia
  • EMEF Monte Horebe

Distrito de Cujubim Grande

  • EEEFM Raimundo Nonato Vieira da Silva
  • EMEF Deigmar Moraes
  • EMEF Ermelindo Monteiro Brasil
  • EMEF Heitor Villa Lobos

Distrito de Nazaré

  • EEEFM Prof. Francisco Desmoret Passos
  • EMEF Castro Alves;
  • EMEF Manoel Maciel Nunes
  • EMEF Padre Francisco José Pucci

Distrito de São Carlos

  • EEEMF Profª Juracy Lima Tavares
  • EMEF Francisco Braga;
  • EMEF Francisco José Chiquilito Coimbra Erse
  • EMEF Henrique Dias;
  • EMEF Rio Verde
  • EMEF Vale do Jamari

Distrito de Jaci-Paraná

  • EEEFM Maria de Nazaré
  • EMEIEF Joaquim Vicente Rondon
VEJA A GALERIA DE FOTOS:

A Comunidade de São Carlos é um polo crucial do serviço de transporte escolar fluvial, abrigando escolas da rede municipal e estadual

 

A monitora Clemir Souza busca as crianças na porta da escola e guia até a embarcação para que o deslocamento seja seguro

 

Diana Moraes, seis anos, é filha do piloto de embarcação Sérgio Gaspar e é atendida pelo transporte fluvial do governo

 

Sérgio Gaspar destacou que é triplamente grato pelo serviço de transporte fluvial do governo de Rondônia como ex-aluno, piloto e pai de estudante que utiliza o serviço

 

A rotina da Diana, bem típica dos estudantes ribeirinhos, começa por volta das 5h30. O pai e piloto Sérgio incentiva a ser pontual

 

O trajeto de Diana é da comunidade de Bom Será até São Carlos e ela revela que que ser médica

 

A descida do barranco até a embarcação também é monitorada para garantir segurança aos estudantes

 

Na escola EEEMF Profª Juracy Lima Tavares, os estudantes  têm a oportunidade de concluírem o Ensino Médio na região ribeirinha

 

A diretora da escola EEEMF Profª Juracy Lima Tavares, Silvana Araújo de Souza, destaca que o transporte fluvial leva os estudantes com assiduidade e no horário correto

 

Dos 111 estudantes da escola EEEMF Profª Juracy Lima Tavares, cerca de 50 são atendidos pelo transporte fluvial

 

A estudante Fernanda de Oliveira, no 2° ano do Ensino Médio, utiliza o transporte fluvial para se deslocar de  de Terra Caída para São Carlos

 

Luiz Eduardo Silva é grato pelos obstáculos vencidos com o transporte escolar fluvial

 

Morador da comunidade no entorno do Rio Verde, Eduardo acredita que a educação pode lhe ajudar a ter um futuro de sucesso

 

O transporte escolar fluvial do Governo de Rondônia atende estudantes matriculados nas redes Estadual e Municipal de Porto Velho

 

O investimento em transporte fluvial seguro é fortalecido pelo governo e é um ato de respeito às comunidades ribeirinhas

 

Pilotos e monitoras envolvidos no serviço são das comunidades ribeirinhas, o que valoriza e dá oportunidades para as famílias terem emprego e renda

 

A vivência em comunidades ribeirinhas ajudam os pilotos a superarem os desafios do trajeto no Rio Madeira e seus afluentes

 

Uma das embarcações é pilotada por Sérgio Gaspar,  que viu no transporte escolar uma oportunidade para garantir a renda da família

 

Hélio Gonçalves, com 18 anos de experiência, considera a atual fase do transporte escolar fluvial como uma das melhores

 

A responsabilidade da monitora Clemir Souza, inclui garantir o uso de coletes salva-vidas, assento adequado, oferecendo um cuidado completo e seguro

 

 

O investimento do Governo é feito por meio da aquisição e reforma de voadeiras e da formação de pilotos e monitores

 

O transporte escolar fluvial ajuda a vencer obstáculos geográficos e contribui com o futuro dos estudantes

 

No Coração da Amazônia, o governo de Rondônia mantém um serviço robusto de transporte escolar fluvial  que beneficia as comunidades ribeirinhas

 

 

Na região, uma frota de embarcações serpenteia o Rio Madeira, Rio Jamari, Rio Verde e o Lago do Cuniã transportando estudantes

 

Pilotar por aqui é cheio de desafios, mas quem mora na beira do rio, a vivência ajuda a superar  pedrais e bancos de areia para fazer um trajeto seguro para os estudantes

 

O transporte escolar  fluvial demonstra um olhar sensível do governo para o bem-estar e o potencial de cada criança e jovem ribeirinho

 

Os estudantes retornam para suas comunidades seguros e cheio de novos aprendizados

 

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Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Arthur Amaral
Secom – Governo de Rondônia

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