PORTO VELHO – Uma enorme operação da Polícia Federal nesta quinta-feira, em três cidade de Rondônia e em outros cinco estados, dá a exata dimensão do avanço do crime organizado sobre as instituições de Estado. A ‘operação puritas’, deflagrada pela Polícia Federal, após quase três anos de investigações e apreensões de carregamentos de toneladas de drogas pertencentes do grupo criminoso, que tem vários policiais como integrantes.
O grupo criminoso é responsável por esquema de tráfico interestadual de drogas envolvendo policiais em Rondônia e na Bahia. A polícia não informa se seriam policiais civis, militares ou federais.
Durante a ação, mais de 120 policiais federais cumpriram 30 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva nas cidades de Porto Velho, Vilhena, Ji-Paraná, Cascavel (CE(, Santa Maria (DF), Ourilândia do Norte (PA), Natal, Piracicaba (SP), Santa Luz (BA), Gandu (BA), Feira de Santana (BA) e Fortaleza (CE), todos expedidos pela 2ª vara de delitos de tóxicos de Porto Velho, capital rondoniense. Além das prisões, foram realizadas as apreensões de sequestros de veículos envolvidos nas práticas delitivas, bem como 7 flagrantes por porte e posse de arma de fogo de grosso calibre.
As investigações iniciaram após a apreensão de carregamento de aproximadamente 500 kg de cloridrato de cocaína em Vilhena, outro de 500 kg na cidade de Canarana (MT) e ainda de 200 kg na cidade de Peritoró (MA), que estavam vinculados ao grupo.
De acordo com as investigações, os policiais eram responsáveis pelo transporte de toneladas de drogas destinadas principalmente ao estado do Ceará. Além disso, a Polícia Federal identificou 26 investigados no esquema criminoso, que poderão responder por tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A Corregedoria Geral da Polícia Rodoviária Federal colaborou com as investigações, sendo fundamental para o êxito das ações.