Rondônia registra quatro anos sem casos de sarampo no Estado

Rondônia registra quatro anos sem casos de sarampo no Estado

Rondônia registrou últimos casos em 2020; especialistas destacam importância da vacinação

Foto: Reprodução

Rondônia encerrou o ano de 2020 com seus últimos seis casos de sarampo, fortalecendo um marco importante para a saúde pública brasileira. Na quarta-feira, 5, o país completou dois anos sem casos autóctones da doença, marcando um avanço significativo. Agora, o Brasil está próximo de recuperar a certificação de ‘país livre de sarampo’, após ter enfrentado desafios com a reintrodução do vírus em 2018.

Desde 2019, os casos de sarampo vêm diminuindo consideravelmente no país. Em 2022, apenas 41 casos foram registrados, uma queda significativa em relação aos 20.901 casos de 2019. O último caso confirmado foi em 5 de junho de 2022, no estado do Amapá.

No início de maio, representantes da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estiveram no país para dar continuidade ao processo de recertificação do Brasil como livre da circulação de sarampo.

Enquanto o Brasil avança em direção à erradicação do sarampo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o aumento alarmante de casos na Europa, com mais de 58 mil infecções em 41 países ao longo de 2023.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, enfatiza a importância de alcançar coberturas vacinais de pelo menos 95% para proteger a população contra casos importados do vírus. Ele destaca também a continuidade da estratégia de microplanejamento, que repassou R$151 milhões para estados e municípios em 2023, visando fortalecer e ampliar o acesso da população à vacinação.

A tríplice viral, vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, é fundamental para essa proteção. A cobertura da primeira dose aumentou para 87% em 2023, ressaltando a importância da vacinação para manter o país livre dessas doenças altamente infecciosas.

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Reportagem: Portal SGC

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